segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Razão

Lendo hoje um texto que eu já devia ter lido há muito tempo,não fosse minha louca e quase sem sentido trajetória acadêmica, viajei,cochilei,pirei,...como sempre,ou quase sempre,acontece quando leio um texto que me atrai. Pode soar paradoxal,mas os textos que mais gosto são os que menos "leio" num primeiro momento.
Acabo me envolvendo com as idéias do autor, e a traçar paralelos com outras coisas que li,coisas que vi, coisas que penso, ai os olhos começam a so passar pelas palavras do texto,enquanto a mente já está em outro canto,cuidando de outros assuntos. E ai eu volto, ou não volto,depende.
O mais legal disso,é que assim a cada leitura eu deixo de ler partes diferentes, eu me pego divagando outras teorias e outras novidades,outros universos.
Pra nao deixar de lado o texto que me cutucou hoje, vou so deixar aqui o nome, e uma pequena citação,pra depois da aula sobre o texto,poder pensar algo e escrever algo, sem grande compromisso,sem grande expectativa. Só idéias que surgem do nada, e as vezes não tem como falar na aula,não tem como discutir com alguém a relevância daquilo que foi pensado. Ai vou assim,deixando por aqui,esperando que colegas comentem e discutam, e contestem ,e apoiem, e sugiram , mas por favor,que não ignorem!
E o Sr. que me fez criar isso aqui hoje foi Patrick Charaudeau, no seu livro "Discurso das Mídias", no capítulo "O que quer dizer informar". Depois eu volto,pensando em twitter,pensando em dia a dia,pensando em cinema, o que diabos é informar? Mas por enquanto, fiquem com esse trechinho:
"A linguagem não se refere somente aos sistemas de signos internos a uma língua,mas a sistemas de valores que comandam o uso desses signos em circunstâncias de comunicação particulares.Trata-se da linguagem enquanto ato de discurso (...)" (p.33)
Até.


Ref. Bibliográfica

CHARAUDEAU, P. Discurso das mídias. São Paulo: Contexto, 2006